A violência contra a mulher é uma das bandeiras mais caras ao movimento feministas e aos lutadores e lutadoras que encaram a necessidade de transformação da realidade social como uma tarefa. A violência contra a mulher tem seu lugar presente em nossa História estabelecida por uma estrutura patriarcal e machista, que estabelece uma relação de dominação e exploração da mulher. Tal qual a desigualdade de classes que as (os) Socialistas buscam findar, esta é uma violação que precisamos perceber e combater.
O dia 25 de Novembro dá início em vários países no mundo à agenda pela não violência contra a mulher. Esta agenda precisa ser reafirmada com toda a dor que marca a presença das mulheres na História. O dia 25 de Novembro foi definido como “Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres” no primeiro encontro Feminista da América Latina e Caribe organizado em Bogotá, Colômbia, de 18 a 21 de Julho de 1981, e reconhecido em 1999 pela ONU.
Esta data surge com a morte violenta no dia 25 de Novembro de 1960 pela ditadura de Trujillo na República Dominicana, das irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal, três mulheres, três militantes, esposas de prisioneiros políticos, que utilizavam em sua militância o codinome ‘mariposas’. Estes assassinatos causaram profunda comoção no país resultando na morte de Trujillo meses depois.
Outra data singular a ser lembrada é o dia 6 de Dezembro de 1989 quando 14 mulheres foram assassinadas na Escola Politécnica de Montreal, Canadá. O assassino entrou armado na sala de aula pediu para que todos os homens se retirassem e fuzilou as 14 jovens, depois se matou. A carta deixada por ele afirmava que não suportava a idéia de ver mulheres estudando engenharia, um curso tradicionalmente dirigido ao público masculino. Este crime mobilizou homens no Canadá, que utilizando um laço branco, adotaram como lema: “jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente a essa violência”. Este dia passou a ser reconhecido pela ONU como o “Dia Internacional de Erradicação da Violência contra a Mulher”.
A agenda “16 dias de ativismo pela não violência contra a mulher”, inclui também outras datas importantes que passam a compor uma agenda de enfrentamento a violência: é preciso combatê-la, preveni-la, denunciá-la. Compõem também esta agenda as seguintes datas: 1º de dezembro, dia Mundial de Combate à AIDS e o 10 de dezembro, dia Internacional dos Direitos Humanos. No Brasil também é incluída nesta agenda o 20 de Novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, lembrando a dupla discriminação sofrida pelas mulheres negras, em geral na base da pirâmide da exploração da sociedade capitalista.
Mônica Vilaça – Fórum de Ações Populares de Pernambuco

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